Iniciado conforme o escritor José Alfredo Schierholt, Lajeado, concluído por Lourenço Macke.
Franz Bernard Kloppenburg
Último filho, dentre seis, de Johann
Heinrich Kloppenburg, nascido em 26-08-1838 e falecido em 28-06-1886, e de
Antonette nascida Fresenborg, em 06-02-1845 4 falecida em 04-09-1883, nasceu
Franz Bernard Kloppenburg em 26-01-1882, em Oythe, perto de Vechta. A
tuberculose vitimou os pais. Bernard perdeu a mãe com 19 meses e o pai, com 4
anos de idade, sendo os filhos educados pela avó Maria Johanna Fresenborg
nascida Witte, em Essen.
O mais velho,
Heinrich Kloppenburg, solteirão, sem consultar os irmãos, vendeu a propriedade
herdada. Com a parte que lhe coube, em Molbergen alugou um hotel e estabeleceu
um empório de cevada, produtos coloniais, moinho e padaria. Um motor de 30 OS
produzia também força elétrica para o povoado.
Em 25-02-1907, Franz
Bernard Kloppenburg casou-se com Josephine Karoline Westerkamp, nascida em
12-01-1888, em Stukenborg, e falecida em 08-04-1973, em Rolante. Ela era a 8ª
dentre os 10 filhos de Franz Westerkamp, nascido em 10-03-1839 e falecido em
13-12-1925, e Maria Dammann, nascida em 10-08-1853 e falecida em 14-06-1932.
Depois de casados, a família se estabeleceu em Schmertheim.
Bernard
Kloppenburg na I Guerra Mundial
O “Militärpass” de Franz Bernard Kloppenburg o
enquadra na classe 1902, agricultor, católico, solteiro e imigrante da
Infantaria como reservista, sediada em Münster. O documento militar foi
expedido e, 07-10-1904. Reapresentou-se no quartel ainda em 04-10-1913. Menos
de um ano depois, estourou a I Guerra Mundial, em 01-08-1914. Franz Bernard Kloppenburg
foi convocado para servir como enfermeiro, na 2ª Companhia. Deixou em casa a
esposa grávida e quatro filhos pequenos, em fevereiro de 1916.
O citado documento
militar anotou as principais participações de Franz nesta guerra:
De 19-02-1916 a 03-07-1916: combates
de trincheira junto ao Rio Isère, na França.
De 04-07-1916 a 24-09-1916: combates
de trincheira em Wytschaetebogen (Wissembourg?).
De 25-09-1916 a 26-10-1916: combates
de trincheira junto ao Rio Isère.
De 27-10-1916 a 26-11-1916: A batalha
de Somme.
Registra a história que na batalha de
Verdun, a partir de 21-02-1916, morreram 434 mil alemães e 542 mil franceses.
Em 01-07-1916 iniciou a ofensiva de Somme, estendendo-se até o fim do ano,
morrendo 195 mil franceses, 420 mil britânicos e 650 mil alemães.
De 27-11-1916 a 31-01-1917: combates
de trincheira junto ao Rio Somme.
De 01-02-1917 a 26-05-1917: combates
de trincheira junto ao Rio Isère.
De 27-05-1917: batalha de Flandres,
na Bélgica, dividida em três partes:
-de 27-05-19717 a
21-07-1917: preparação para a batalha primaveril;
-de 22-07-1917 a
17-09-1917: batalha primaveril;
-de 18-09-1917 a
13-11-1917: batalha outonal.
As grandes datas de
combates participados por Franz Bernard Kloppenburg: 31 de julho; 10, 16, 22, e
27 de agosto; 20 e 26 de setembro; 04, 10, 12, e 22 de outubro e 5 de dezembro
de 1917.
Consta que em fins de
agosto recebeu autorização, por alguns dias, para rever a família e conhecer a
filha Karla.
-No dia 24-11-1917 houve lutas de
posição ao norte de Düna.
De 06 a 17-12-1917, ao meio dia,
trégua.
De 17-12-1917, das 12 horas, até
18-02-1918, às 12 horas: armistício.
De 18-02-1918 a 04-03-1918: combates
para libertação de Livônia e Estônia.
De 24 a 25-02-1918: guarnição de
Pärnu (porto marítimo da Estônia).
A partir de 05-03-1918: guarnição de
Livônia e Estônia como força policial alemã.
Até 05-01-1919 ficou
engajado no exército. Somente no início de fevereiro conseguiu retornar ao lar,
pois era prisioneiro na Rússia. Coube-lhe a tarefa de retirar feridos nas
trincheiras e campos de batalha e enterrar os compatriotas tombados. O
documento atesta que teve bom desempenho, nenhuma repreensão, e até o fim da
sua vida jamais recebeu alguma recompensa ou indenização. Os intensos
bombardeios lhe provocaram a perda parcial da audição e o rigor dos invernos
lhe causou bronquite crônica. Serviu fielmente sua pátria, mas sempre repudiou
a guerra, o que o marcou profundamente.
"Mapa da região de Oldenburg, na Alemanha"
O avô Bernardo tinha uma
propriedade em Molbergen onde possuía um moinho a motor, uma padaria de pão
preto, um comércio de cevada e um comércio de agropecuária. O motor com dínamo
também fornecia energia elétrica para os moradores da Vila.
Em 1914 foi chamado para a
1ª guerra mundial, retornando em
fevereiro de 1919. A avó neste período , com 4 filhos foi morar com os pais em
Vechta-Stukenborg. Após a guerra não poude seguir com seu negócio pois tudo
estava enferrujado e uma forte concorrência. Arrendou para outro e se mudou
para o lugar chamado Hausstetter, onde arrendou uma propriedade de 5 hes, com
um moinho e uma engorda de porcos.Em 1924 já com uma família de 9 pessoas imigraram para Rolante.
Emigração para Rolante
Durante a guerra, a
esposa e as crianças não tinham condições de administrar a propriedade.
Abrigaram-se na casa dos pais Westerkamp, em Stuckenborg. Ao se reunir a
família novamente, em Molbergen, o moinho estava desativado, motor e ferragens
enferrujados. Reiniciou as atividades comerciais, mas a concorrência fez com
que migrasse para Hausttete, em 1922,
onde assumiu a administração de um moinho da cooperativa, plantou em apenas 5
há de terra e engordava porcos.
O período pós-guerra
trouxe também para a família muitas dificuldades, sem grandes perspectivas para
os filhos. A ameaça de uma guerra de revanche pairava no ar. A Alemanha
derrotada queria de volta os territórios perdidos, se livrar da opressão e
dívida dos vencedores e adquirir mais espaço para o progresso. Em 1923, a
família perdeu um filho e a grande inflação daquele ano foi um fator decisivo.
De baixa estatura, mas de horizontes largos, Kloppenburg se muniu de literatura
sobre a América e com familiares do padre Jorge Anneken entrou em contato com o
vigário em Rolante. Conversou sobre isso com a esposa? Certamente em tese, como
uma das opções. Nada em definitivo. A emigração foi um segredo para todos,
atestou o filho mais velho, Franz, conforme o livro SIPPE WESTERKAMP(pág.88).
Durante as festas das
bodas de ouro de Franz e Maria Westerkamp, seus sogros, em 10-02-1924, Franz
Bernard Kloppenburg e Josef Bernard Bökmann combinaram emigrar para Rolante e
pediram ao agente de viagens Franz Lameyer todos os detalhes burocráticos
relacionados à imigração. À noite, estourou a notícia. Parentes e amigos,
especialmente da família Westerkamp, tentaram demover Kloppenburg de seus
planos. A decisão estava tomada. Os irmãos Heinrich, solteiros, e Anton
Kloppenburg, sua mulher Maria nascida Nordernbrock e 7 filhos, emigraram, em
1928, para Kanadá, em Humboldt.
As filhas Maria e Anna Agnes contestaram
o depoimento de seu irmão mais velho e afirmaram que o pai e a mãe guardaram
segredo da emigração para o Brasil para evitar conflitos com seus irmãos e
familiares. Jamais Josephine se queixou de ter vindo para Rolante, embora
tivesse sofrido o duro golpe de ter perdido o pai no ano seguinte e a mãe, 8
anos mais tarde. Somente 47 anos depois, já cm 83 anos de idade, com seu filho
Fre Boaventura, ela foi visitar seus irmãos Arnold e Caroline, sobrinhos e
parentes. Ela sempre sentiu saudades de sua pátria.
Vendidas
as propriedades, os emigrantes carregaram em baús apenas os pertences
necessários. No dia 15-05-1924 houve a despedida e o embarque no trem para o
porto de Bremen, donde o “Sierra Nevada”, navio de 24 toneladas e 2.000
passageiros, zarpou no sábado de 17-05-1924. Embarcaram também a família
Bockmann, o casal Bernard e Ana Bührmann e os solteiros João Bohmann, Jorge
Ewers, os irmãos Heinrich Geog e Dora Lampe, Clemente Bohlke e Margarete
Stücker, da Westfália, com quem casaria depois.
A
viagem foi normal. As águas do Passo de Calais e Canal da Mancha estavam
revoltas. No porto de La Coruña viram enormes cestos de laranjas e frutas
tropicais. Na costa espanhola, portuguesa e ilhas de Madeira viram montanhas,
rochas e uma variedade de pessoas de pele morena e escura. Durante 12 dias
viram só água. Do frio do último inverno europeu, amenizado pela primavera em
que estavam, à medida que se aproximavam da linha do Equador, passaram a sentir
o calor tropical. Os emigrantes aportaram na Ilha das Flores no domingo de
Pentecostes, em 8 de junho. Três dias depois, um barco costeiro os transportou
até Porto Alegre, onde chegaram pelo meio dia do dia 17. No dia seguinte,
seguiram viagem de trem a Taquara. Em carreta puxada por sete burros a viagem
prosseguiu. Pernoitaram no Km 10. Na manhã de quinta-feira, dia 19-06-1924,
chegaram em Rolante, lá pelas 10horas. No centro da vila parte das ruas estavam
ornamentadas. Era a festa do Corpo de Deus, dia santo de guarda. A missa solene
já havia começado. O celebrante padre Jorge Anneken percebeu a chegada de
mulheres, crianças e jovens na igreja, durante o sermão. Eram os esperados
imigrantes. Os homens se empenharam em dar destino à mudança e descarga dos
baús e malas, no alojamento provisório da casa nova de Filipe Wille. Se alguns
sentiram impactos de cansaço e desânimo, o jovem Johann Bohmann esqueceu tudo
diante do olhar de Carolina, filha de Filipe Wille, com 19 anos de idade. Amor
a primeira vista. Três meses e meio depois casaram.
Franz
Bernard Kloppenburg estava calado. Não era propriamente fadiga da viagem. A
realidade era diferente do que lera e do que lhe haviam informado quanto às
estradas, meios de transporte e, sobretudo, relevo do solo muito acidentado. À
medida que se aproximava de Taquara, vendo a costa da serra geral desde
Sapiranga, comentava com Josef Bernard Böckmann sua decepção. Fez as contas do
dinheiro que sobrara para mudar o roteiro para a Argentina ou mesmo retornar
para a Alemanha. Afinal, já estavam lá e o padre Anneken havia planejado algumas
áreas de terras, planas e férteis, para as famílias Kloppenburg e Böckmann.
Franz
Bernard Kloppenburg comprou 18 há de terras, de Teolina Kunzler, escrituradas
em 17-12-1924, com casa de alvenaria, situada junto à vila de Rolante. Logo
depois, adquiriu mais 7 hectares. A família foi enriquecida com o nascimento de
mais três filhas.
Não
havia literatura disponível e orientação quanto às culturas de milho,
cana-de-açúcar, mandioca, feijão, amendoim, batata-doce, cebola, arroz, tabaco,
hortaliças e frutas. Tudo se aprendia com os vizinhos.
Migração para a Hulha Negra
No
decorrer de anos, para ampliar sua propriedade, as terras planas próximas eram
muito caras e morros não interessaram. Não somente na Argentina havia terras
mais planas para uma agricultura mais racional. Em 1929, chegou-lhes às mãos o
livro de Franz Krenzinger, “ Vom Urwald zum Kamp” – Das matas para o campo, -
baseado na obra “ A cultura dos campos”, de Joaquim Francisco Assis Brasil. O
grande político e pecuarista Assis Brasil condenava a colonização das matas
estimulada pelo governo e pregava a transformação dos campos em colônias
agrícolas.
Imigrante
alemão, Franscico Krenzinger, falecido
em 06-10-1977, procurou terras planas para a agricultura, o que foi possível em
Pelotas. O sucesso de suas experiências o trouxe a Bagé, em abril de 1925. O
projeto recebeu apoio de autoridades municipais. Foram destinadas 549 ha de
campo bruto aos pioneiros. Por esta razão, Kloppenburg vendeu sua propriedade
em Rolante, em 04-04-1932, e migrou para a nova Colônia de Rio Negro, hoje
prospero município de Hulha Negra, onde comprou 58 ha de campo bruto. As
principais produções da região ainda eram o trigo, sorgo, mais tarde soja,
milho, semente de cebola, leite e seus derivados.
Os
primeiros anos não foram fáceis. A dificuldade começou com o engano da Viação
Férrea mandando para a cidade de Rio Negro, Paraná, a mudança da família.
Depois de um mês de procura e reclamação seus pertences chegaram ao destino.
A
antiga Fazenda Santa Teodora, tomou o nome de Friedenau, e, mais tarde
Trigolândia.
A
primeira moradia foi um galpão rústico. O assoalho era chão batido. Com a venda
dos primeiros produtos, a família Kloppenburg construiu uma bela casa de
madeira, com galpões e estrebarias para o gado leiteiro, engorda de suínos e
criação de aves. Jardins, pomar e arborização davam à moradia um aspecto de
muita alegria, saúde e prosperidade.
Além
de descendentes da família Kloppenburg, outros como Joseph Macke, as irmãs
Franz Wilhelm Schierholt, Theodor Bernard Schierholt e seu cunhado Aloys
Backhaus. Em 1934, os imigrantes se uniram para a construção de uma escola,
transformada em capela para as visitas mensais de um sacerdote e cultos
dominicais. Anos mais tarde, foi construída a igreja matriz de Cristo Rei, sede
paroquial.
Na
década de 1960, o casal Kloppenburg retornou para Rolante, para estar mais
perto da igreja e de recursos para a saúde.
Filhos
do casal:
1º
- Franz, nasceu em 28-11-1908.
2º - Maria, nasceu em
20-08-1910.
3º - Anna Agnes,
nasceu em 01-12-1911.
4º - Anton, nasceu
em 1913 e faleceu em 1914.
5º - Karla, nasceu em
1916.
6º - Paul, nasceu em
02-06-1918.
7º - Joseph, nasceu em
02-11-1919
8º - Hedwig, nasceu em
1921.
Josef Macke
Josef Macke
nasceu em 1-1-1900, em Essen, perto de Quakenbrück, e faleceu em 28-12-1981, em
Hulha Negra. Filho de Johann Gerhard Macke e Elisabeth Henriette Macke. Veio
solteiro para o Brasil, chegando na Ilha de Flores , em 17 de junho de 1925 e,
10 dias depois em Rolante. Em 3-9-1930, em Rolante, casou-se com Maria
Kloppenburg, nascida em 20-8-1910, em Schmertheim, filha de Franz Bernard
Kloppenburg e Josephine Karoline nascida em Westerkamp. Em 30-10-1929,
com seu cunhado Franz Lambert Alfred Kloppenburg, Josef Macke foi um dos
pioneiros na chamada Colônia de Rio Negro, mais tarde denominada Trigolândia. A viúva residiu na Trigolândia, município de Hulha Negra até
seu falecimento.Filhos do casal:
Padre José
Macke Filho nasceu em 29-8-1931, em Rolante, embora seus pais já morassem na
Colônia Rio Negro, agora conhecida como Trigolândia. Em 1939, iniciou o
primário numa escola comunitária que os colonos mantinham através da União
Popular. Com a entrada do Brasil na II Guerra Mundial, a escola foi encampada
pelo município de Bagé, sendo atualmente uma escola
estadual. Já na própria infância, nasceu no menino José a idéia de ficar padre, o que ele atribuiu ao testemunhar os
insistentes pedidos dos colonos junto ao bispo por uma assistência religiosa
mais assídua, pois o padre aparecia por lá só de vez em quando. Assim sendo,
concluído o primário, com 12 anos de idade, José foi encaminhado ao Seminário
Menor de São Francisco de Paula, em Pelotas, em 1944, e onde cursou em 7 anos,
o ginásio e o clássico. Em 1951, iniciou os cursos de nível superior de
filosofia e teologia. Estudou 6 anos no Seminário Central de São Leopoldo e um
ano, no Seminário Maior de Viamão. Em 30-11-1957, foi ordenado sacerdote pelo
bispo da Diocese de Pelotas, Dom Antônio Zattera, na igreja matriz de São
Sebastião, em Bagé, a qual pertencia a capela de Trigolândia, onde celebrou a
sua primeira Missa, no dia seguinte.
Alguns dias
depois da ordenação, o bispo o nomeou para exercer as seguintes funções:
prefeito e professor de 5 disciplinas no Seminário São Francisco de Paula, e
capelão do Sanatório Dr. Henrique Roxo e da recém inaugurada Cadeia Municipal.
No final do ano de 1958, o padre Léo Persch que estava na Trigolândia como cura para organizar a futura paróquia, pediu
transferência e o bispo nomeou padre Macke para o substituir, empossado em fins
de fevereiro de 1959. No mesmo ano, em outubro, foi instalada a nova paróquia
Cristo Rei, em Trigolândia. A partir de então, quando ainda não se falava em
Comunidades Eclesiais de Base, o padre José já organizava, nas diversas vilas e
núcleos mais povoados, as denominadas “comunidades católicas”, onde os leigos
faziam celebrações da Palavra e trabalhavam mais unidos pelo bem comum.
Em 1963, o
padre José liderou o movimento emancipacionista, que obteve a criação do
município de Hulha Negra. Infelizmente, a Revolução de 1964 impediu a
realização do pleito municipal e a instalação do novo município, o que ocorreu
28 anos depois.
Após uma
década de trabalho na Trigolândia, padre Macke foi transferido para a paróquia
de São Vicente do Sul, onde também foi professor de religião e educação moral e
cívica, na escola estadual. Ocorrendo a desanexação da paróquia da diocese de
Bagé, para não se desligar de sua diocese, padre Macke foi transferido para
Lavras do Sul, onde não encontrou nenhuma “Comunidade Eclesial de Base” e, com
nove anos de pastoreio, deixou lá seis comunidades eclesiais até hoje atuantes.
Desde 1982, padre Macke está
pastoreando como pároco de Pinheiro Machado, onde também se empenhou na
organização das Comunidades Eclesiais de Base, pois no início só haviam duas,
em precárias condições. De 1982 a 1987, padre Macke exerceu o cargo de ecônomo
da diocese Bagé, sem abandonar a paróquia.
Padre José Macke, completou
seus 80 anos de vida comemorando com familiares e a comunidade Cristo Rei no
dia 29-8-2011, na Trigolândia.
F2 – PAULO MACKE
Paulo Macke, nasceu e faleceu em 1932.
F3 – HENRIQUE MACKE
Henrique Macke,
nascido em 20-1-1933, em Hulha Negra, casou-se em 10-10-1959 com Catarina Furich, nascida em 26-5-1939. A família residiu na Colônia Salvador Jardim, fundada em
1963, em Hulha Negra. Reside atualmente na Colônia Pioneira – Capil –
município de Aceguá. Filhos:
N1 – Vera Lúcia,
nascida Macke em 2-8-1960, casou-se em 8-1-1983 com Luiz Fernando Gonçalves,
atualmente divorciados. Filhos:
B1
– Rodrigo Macke Gonçalves, nascido em 13-1-1984.
B2
– Perla Macke Gonçalves, nascida em 11-11-1993.
N2 – Marlene Macke, nascida em 14-7-1962,
casou-se com Darci Schneider, nascido em 1-6-1963, em 16-2-1985. O casal reside
na Trigolândia. Filhos:
B1
– Rosângela Macke Schneider, nascida em 2-4-1988.
B2 – Cristiano Macke
Schneider, nascido em 25-5-1991.
N3 – Cláudio Macke, nascido em
20-1-1964 e casou-se em 20-10-1990 com Sandra Eliane Veleda, nascida em
19-7-1972. Residem na Colônia Pioneira – Capil – município de Aceguá. Filhos:
B1
– Diones Veleda Macke, nascido em 13-3-1993.
B2
– Diego Veleda Macke, nascido em 4-12-1994.
B3
– Daniel Veleda Macke, nascido em 10-12-2001.
N4 – Sílvia Regina Schneider, nascida Macke em 4-6-1966, casou-se em 9-1-1987 com Aluis
Schneider, nascido em 27-5-1963. Residem na Trigolândia. Filhos:
B1 – Tamires Macke Schneider, nascida
em 2-4-1989. Uniu-se a Márcio Müller, nascido em 23-4-1978.
B2
– Henrique Macke Schneider, nascido em 5-6-1992.
N5 – Albino Macke, nascido em 31-3-1973, solteiro.
F4 – ALFREDO MACKE
Alfredo Macke, nascido em 6-3-1935, em
Hulha Negra, casou-se em 21-4-1959 com Maria Schierholt, nascida em Rolante em
15-8-1939, filha de Karl Heinrich Schierholt e Elfriede Josephine nascida
Bohlke. A família reside na Trigolândia. Alfredo faleceu em 30-6-1996. Filhos:
N6 – Carlos José Macke nasceu em
2-2-1960 e casou-se com Márcia Velleda em 18-8-1990. Residem na Colônia Nova
Esperança. Filhos:
B1
– Jéssica Velleda Macke, nascida em 12-11-1990.
Filho:
T1
- Cauan Macke Rodrigues, nascido em 1-8-2009.
N7 – Agostinho Macke, nascido em
8-7-1961. Faleceu.
N8 – Cristina Macke dos Santos, nascida Macke em 3-8-1962, casou-se com Mari Sérgio
Silva dos Santos em 31-12-1986 e residem na Trigolândia.
B1
– Istéfano Macke dos Santos nascido em 8-2-1989.
N9 – Inácio Macke nasceu em 11-3-1964 e se casou com Vilma Lili Neitzke em 19-6-1993.
Residem na Colônia Nova Esperança – Hulha Negra. Filhas:
B1
– Heloisa Neitzke Macke, nascida em 11-11-1993.
B2 – Daniela Neitzke
Macke, nascida em 11-5-1995.
B3
– Diovana Neitzke Macke, nascida em 13-1-2000.
N10 – Helena Macke, nascida em 15-11-1969. Solteira e reside com a mãe Maria na
Trigolândia.
N11 – Marcos Macke nasceu em 27-12-1974 e se casou em 18-12-1999 com Elaine Hellwig.
Residem na Trigolândia. Filhos:
B1
– Guilherme Hellwig Macke nascido em 7-7-2000.
B2
– Murilo Hellwig Macke nascido em 6-2-2007.
Obs: Alfredo Macke recebeu o troféu de “O Melhor
Produtor do Município de Bagé”
F5 – JOÃO MACKE
João Macke nascido em 24-7-1936, em
Hulha Negra, casou-se com Ita Furich, nascida em 12-2-1947, em 6-1-1966.
Residem na Colônia Pioneira – Capil – município de Aceguá. Filhos:
N12 – Irma Macke Branco, nascida em
27-2-1967, casou-se com Marildo Souza Branco em 6-9-1997. Residem na Colônia
Pioneira – Capil – município de Aceguá. Filhos:
B1
– Taís Macke Branco, nascida em 31-8-1998.
B2
– Tiago Macke Branco, nascido em 16-8-2002.
B3
– Jonas Macke Branco, nascido em 2-5-2004.
B4 – Luiza Macke
Branco, nascida em 2-8-2008.
N13 – Carmem Clarice Oliveira, nascida
Macke em 12-3-1968. Casou-se som Adão Oliveira em 23-1-1988, residem na Colônia
Pioneira – Capil – município de Aceguá. Filhos:
B1
– Cezar Macke Oliveira, nascido em 17-10-1988.
B2 – Vitor Macke
Oliveira, nascido em 10-7-1990.
B3 – Moisés Macke
Oliveira, nascido em 23-9-1991.
B4 – João Manoel Macke
Oliveira, nascido em 8-10-1997.
B5 – Clarice Macke
Oliveira, nascida em 19-5-2005.
N14 – Bruno Macke, nasceu em 6-4-1969.
Solteiro.
N15 – Geraldo Macke, nasceu em 10-4-1970, casou-se no
civil com Márcia Schpents em 30-8-?? e residem
na Colônia Pioneira – Capil – município de Aceguá. Filhos:
B1
– Alex Schpents Macke, nascido em 4-12-2007.
B2
– Paola Schpents Macke, nascida em 4-12-2007.
N16 – Magda Macke nasceu em 4-5-1971 e reside em Bagé. Filha:
B1
– Laura Macke, nascida em 21-11-2011.
N17 – Ivone Macke nascida em 15-11-1972 e casada com Manoel Centena de Cantena e residem
em Bagé. Filho:
B1
– João Antônio Macke Centena, nascido em 14-7-2010.
N18 – João Pedro Macke nasceu em 22-2-1980, casou-se com Joice Luela Ens em março
de 2008.
N19 – Lucas Daniel Macke nasceu em 21-4-1988 e casou-se com Leidi Monique Lemos,
nascida em 23-12-1987, residem em Bagé.
F6 – LOURENÇO MACKE
Lourenço
Macke, nascido em 5-4-1939 em Hulha Negra, casou-se em 16-5-1964 com Clara
Franck nascida em 11-8-1943 em São Borja. Lourenço foi Vice-presidente e
Presidente em exercício da Comissão de Emancipação de Hulha Negra, por cuja
causa trabalhou intensamente. A família reside em Trigolândia. Filhos:
N20 – Rosa Maria Frank Macke Hellwig,
nascida em 29-8-1965, casou-se em 2-8-1986 com Armando Hellwig nascido em
1-3-1965. Residem em Uruguaiana. Filhas:
B1
– Juliana Macke Hellwig, nascida em 27-12-1986, formou-se em Fisioterapia com
formatura no dia 1-10-2011, reside em Uruguaiana.
B2
– Fernanda Macke Hellwig, nascida em 3-11-1989, reside em Uruguaiana e cursa
Farmácia, com a formatura para abril de 2012.
N21 – Clara Eunice Franck Macke, casada, divorciada e falecida. Nascida
em 5-9-1966, casou-se em 1986, divorcio-se em 18-10-2010, faleceu em 8-12-2010.
Foi por 7 anos funcionária pública e secretária da Escola Estadual de Ensino
Médio Manuel Lucas de Oliveira – Trigolândia. A morte devido às circunstâncias
chocou toda a sociedade, tendo ela em homenagem o maior número de pessoas para
a despedida. A direção, professores, funcionários e alunos da escola, prestaram
uma linda homenagem em memória pelo primeiro ano de seu falecimento com a
celebração de uma missa no dia 30 de novembro de 2011 no salão de festas da
Comunidade Cristo Rei celebrada pelo Frei José Müller. Foi lindo e emocionante.
Filhos:
B1- Emer Luiz Macke Ebert, nascido
em 31-08-1986. Formado em Agronomia, a formatura ocorreu no dia 28-01-2012. Fez
também o curso a distância pela URGS, cuja formatura aconteceu no dia
18-12-2011 em Porto Alegre. Casado com Flávia dos Santos Giorgis, professora
estadual, nascida em 18-08-1982, o casamento ocorreu em 15-02-2011 e residem em
Bagé.
B2 – Taiane Macke Ebert, nascida em
13-06-1989, formada no curso técnico em Agroindútria CAVG/UFPel-Pelotas. Cursa Psicologia. Reside em Bagé. Namorando com Felipe Vaz.
B3 - Aline Macke
Ebert, nascida em 13-06-1989, formada no curso técnico em Agroindútria CAVG/UFPel-Pelotas. Cursa Direito. Reside em Bagé. Namorando
com Geismar Ramos Idalgo.
B4 - Guilherme Macke
Ebert, nascido em 25-09-2006.
N22 - José Sebastião Franck Macke, nasceu em 04-07-1967 e casou-se em
1993 com Rosane Neitzke, nascida em 08-07-1965, e residem na Colônia Nova
Esperança – Hulha Negra. Filhos:
B1
– Gabriela Neitzke Macke, nascida em 23-09-1994 e em 2011 completou o Ensino
Médio, com a formatura em 23-12-2011. Namorando com Kelmer Cunha Cougo.
B2 – Felipe Neitzke Macke, nascido
em 30-12-1996. Cursa o Ensino Médio.
N23 – Maria Mônica Macke
Schierholt, nascida em 22-02-1969, casou-se com Erico Bernardo Schierholt,
nascido em 10-09-1971 em Rolante, filho de Bernardo Schierholt e Clara nascida
Reichert, Residem na Trigolândia. Mônica é professora Municipal. Filhos:
B1
– Camila Macke Schierholt, nascida em 24-04-1995 e em 2011 completou o Ensino
Médio, com a formatura em 23-12-2011.
B2
- Julia Macke Schierholt, nascida em 14-09-2009.
F7 – CARLOS MACKE
Carlos Macke, nascido em 30-01-1940
em Trigolândia, casou-se em 16-10-1971 com Clara Furich nascida em 31-10-1949 e
residem em Trigolândia. Filhos:
N24 – Claudia Furich Macke, nascida em 18-09-1972 e casou-se em 23-03-1996 com Marcos
Aurelio Pinheiro Gomes, nascido em 26-04-1970 e residem em Bagé onde possuem um
Mini-Mercado. Filhos:
B1 – Lidsey Macke Gomes,
nascida em 30-12-2003.
N25 – Celso Macke, nascido em 26-11-1975 e casou-se em 06-09-2003 com Maria Emilia Vieira
Torbes, apelido Mila, nascida em 17-04-1982 e residem em Bagé.
F8 – HUGO MACKE
Hugo Macke nasceu e faleceu em 1941
F9 – ÚRSULA FRANCK
Úrsula Elisabel Macke Franck, nasceu em
22-12-1941 em Hulha Negra, faleceu em 10-10-2001, casou-se
em 08-05-1965 com José Luiz Franck, nascido em 07-04-1941 e falecido em
25-01-1988. Filhos:
N26 – Alberto Luís Macke Franck, nascido em 27-09-1966 e casou-se em 12-02-1994 com Angélica
Dalbão Portella, nascida em 28-09-1973. O sobrenome Dalbão vem de Talbaum, um
¨brummer¨ apelido dado ao soldado mercenário alemão contratado por Dom Pedro II
para auxiliar o exército nacional a combater o ditador argentino Juan Rosas em
1851. Alberto é técnico em Agropecuária e Bacharel em Administração. Trabalha
como servidor público em Bagé, lugar onde reside. Filhos:
B1 – Manoella Portella Franck,
nascida em 16-08-1994
B2 – Luís Alberto Portella Franck,
nascido em 27-04-1998
B3 – Larissa Portella Franck,
nascida em 05-10-1999
B4 – Raquelle Portella Franck,
nascida em 24-04-2001
N27 – Bernardo Macke Franck, nasceu em 03-10-1973e casou-se com Rosa Maria Molina em
05-02-2000. Residem em Bagé. Bernardo é Servidor Público. Filhos:
B1 –
Bruna Molina Franck, nascida em 31-05-2002
B2 –
Guilherme Molina Franck, nascido em 17-12-2010
N28 – Ricardo Macke Franck, nasceu em 30-11-1976. É casado com Rita
Mara de Oliveira Domingues. Residem em Caxias do Sul.
F10 – ANTÔNIO MACKE
Antônio Macke, nascido em 11-09-1945
em Trigolândia, casou-se com Norma Ebert em 17-02-1990. É divorciado e reside
na Trigolândia. Filhos:
N29 – Daniele Ebert Macke, nascida em 03-10-1992, cursa Direito. Namora com Mario Sergio Ferrer e reside em
Bagé.
F11 – MARIA JOSEFINA MACKE FRANCK
Maria Josefina Macke Franck, nascida
em 06-05-1950 em Hulha Negra, casou-se com João Pedro Franck, nascido em
19-02-1947. Casaram no dia 19-07-1975 e residem na Trigolândia. Filhos:
N30 – André Macke Franck, nascido em 19-12-1976. Casado com Edilsi Dalke, apelido
Neka, nascida em 20-12-1972 e residem em Bagé.Filhos:
B1 – Pedro Henrique Dalke Franck,
nascido em 04-05-2004
B2 – Guilherme Dalke Franck,
nascido em 09-05-2008
N31 – Sandra Franck Braga, nascida em 26-03-1979. Casada com Marcelo Henrique Braga,
nascido em 02-06-1964. Residem em São Paulo. Filhos:
B1 – Maria Fernanda Franck Braga,
nascida em 07-06-2007
F12 – JANETE MACKE
Janete Macke, nascida e adotada em
13-12-1969 em Dom Pedrito. Uniu-se e separou-se. Filhos:
N32 - Bianca Macke, nascida em 04-01-1994 e reside em Bagé com a
mãe. Filha:
B1 – Ágatha Macke Idalgo,nascida em 03-06-2010.
N33 – Josef Alexandre
Macke Avila, nascido
em 06-04-2009.
Olá , eu sou neto de Beno Antonio Kloppenburg.
ResponderExcluirDeixarei o link para quem precise.
ResponderExcluirRegistro do movimento de imigrantes: Hospedaria da Ilha das Flores
Link: http://imagem.sian.an.gov.br/acervo/derivadas/BR_RJANRIO_OB/0/EPE/HIF/0110/BR_RJANRIO_OB_0_EPE_HIF_0110_d0007de0008.pdf
O desembarque do "Sierra Nevada" esta registrado entre as paginas 50 e 56.